NOTAS METODOLÓGICAS DA ÚLTIMA COLEÇÃO
Tabela: Equivalência em carbono GWP e GTP (IPCC AR2)
Tabela: Equivalência em carbono GWP e GTP (IPCC AR5)
As estimativas de emissões do SEEG são elaboradas a partir das fontes de dados indicadas e das metodologias apresentadas nos Inventários Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, organizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Em geral, os fatores de emissão aplicáveis são encontrados nos próprios inventários. Os dados de atividade necessários para as estimativas de emissões são buscados em dezenas de instituições públicas e privadas. Para assegurar a possibilidade de reprodução das estimativas calculadas por qualquer interessado, são utilizados preferencialmente dados obtidos de forma pública e gratuita, incluindo dados disponíveis através da internet ou em bibliotecas de acesso público. Quando os dados de atividade não são encontrados disponíveis ou estão incompletos, são utilizadas alternativas aos métodos dos inventários, como o uso de variáveis substitutas, projeções de tendência, aplicação de funções com variáveis correlatas, dentre outros.
O SEEG apresenta as estimativas de emissões dos gases de efeito estufa diretos – dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e gases fluorados (HFCs, CFs e SF6) – e indiretos – monóxido de carbono (CO), compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM) e óxidos de nitrogênio (NOx). Também são apresentadas as emissões em dióxido de carbono equivalente (CO2e) em termos de GWP (Global Warming Potential) e GTP (Global Temperature Change Potential), no horizonte de 100 anos, nas métricas do segundo, quarto, quinto e sexto relatórios de avaliação do IPCC (AR2, AR4, AR5 e AR6).
As estimativas de emissões brutas de gases do efeito estufa não contemplam a remoção de dióxido de carbono pelas mudanças de uso do solo, ou seja, a quantidade de gases de carbono fixados pelo crescimento da vegetação. Ao descontar essas remoções, as estimativas se transformam em emissões líquidas (emissões menos remoções). As diretrizes do IPCC para inventários nacionais preveem a contabilização, para fins de inventário, das emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa. No inventário brasileiro, além de considerar a restauração de florestas e regeneração de pastos como sumidouros de carbono, os aumentos de estoques de carbono em florestas naturais localizadas em unidades de conservação ou terras indígenas são considerados como remoção antrópica. É importante notar que florestas não protegidas podem capturar CO2 em processo de renovação natural, enquanto florestas dentro de áreas protegidas podem emitir CO2 se estiverem em processo de degradação. Dada a significativa quantidade envolvida – centenas de milhões de toneladas de CO2 -, essa definição pode distorcer os dados de emissões. Adotando uma abordagem conservadora, o Observatório do Clima optou por priorizar a divulgação dos dados SEEG com emissões brutas. Na base de dados online, também estão disponíveis estimativas de remoção segundo o critério do 3º inventário brasileiro de emissões, permitindo a estimativa das emissões líquidas de GEE no Brasil. Além disso, as estimativas do SEEG não incorporaram descontos pelos certificados de redução de emissões oriundos de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os totais no Brasil, no período de 2005 a 2014, somam cerca de 370 milhões de toneladas de CO2e (acumulado do período).
As estimativas de emissões brutas de gases do efeito estufa não contemplam a remoção de dióxido de carbono pelas mudanças de uso do solo, ou seja, a quantidade de gases de carbono fixados pelo crescimento da vegetação. Ao descontar essas remoções, as estimativas se transformam em emissões líquidas (emissões menos remoções). As diretrizes do IPCC para inventários nacionais preveem a contabilização, para fins de inventário, das emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa. No inventário brasileiro, além de considerar a restauração de florestas e regeneração de pastos como sumidouros de carbono, os aumentos de estoques de carbono em florestas naturais localizadas em unidades de conservação ou terras indígenas são considerados como remoção antrópica. É importante notar que florestas não protegidas podem capturar CO2 em processo de renovação natural, enquanto florestas dentro de áreas protegidas podem emitir CO2 se estiverem em processo de degradação. Dada a significativa quantidade envolvida – centenas de milhões de toneladas de CO2 -, essa definição pode distorcer os dados de emissões. Adotando uma abordagem conservadora, o Observatório do Clima optou por priorizar a divulgação dos dados SEEG com emissões brutas. Na base de dados online, também estão disponíveis estimativas de remoção segundo o critério do 3º inventário brasileiro de emissões, permitindo a estimativa das emissões líquidas de GEE no Brasil. Além disso, as estimativas do SEEG não incorporaram descontos pelos certificados de redução de emissões oriundos de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os totais no Brasil, no período de 2005 a 2014, somam cerca de 370 milhões de toneladas de CO2e (acumulado do período).
As estimativas de emissões brutas de gases do efeito estufa não contemplam a remoção de dióxido de carbono pelas mudanças de uso do solo, ou seja, a quantidade de gases de carbono fixados pelo crescimento da vegetação. Ao descontar essas remoções, as estimativas se transformam em emissões líquidas (emissões menos remoções). As diretrizes do IPCC para inventários nacionais preveem a contabilização, para fins de inventário, das emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa. No inventário brasileiro, além de considerar a restauração de florestas e regeneração de pastos como sumidouros de carbono, os aumentos de estoques de carbono em florestas naturais localizadas em unidades de conservação ou terras indígenas são considerados como remoção antrópica. É importante notar que florestas não protegidas podem capturar CO2 em processo de renovação natural, enquanto florestas dentro de áreas protegidas podem emitir CO2 se estiverem em processo de degradação. Dada a significativa quantidade envolvida – centenas de milhões de toneladas de CO2 -, essa definição pode distorcer os dados de emissões. Adotando uma abordagem conservadora, o Observatório do Clima optou por priorizar a divulgação dos dados SEEG com emissões brutas. Na base de dados online, também estão disponíveis estimativas de remoção segundo o critério do 3º inventário brasileiro de emissões, permitindo a estimativa das emissões líquidas de GEE no Brasil. Além disso, as estimativas do SEEG não incorporaram descontos pelos certificados de redução de emissões oriundos de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os totais no Brasil, no período de 2005 a 2014, somam cerca de 370 milhões de toneladas de CO2e (acumulado do período).
Até a sétima coleção do SEEG, publicada em 2019, as estimativas de emissões e remoções de GEE por mudanças de uso da terra utilizaram o desmatamento como variável proxy, devido à ausência de dados anuais e atualizados de mudança de uso da terra no Brasil. O projeto MapBiomas publicou em 2018 os seus primeiros mapas anuais de cobertura e uso da terra do Brasil de 1985 a 2017. Assim, o SEEG apresentou as primeiras estimativas de emissões e remoções com base nas matrizes de transição derivadas dos mapas do MapBiomas e os fatores de emissão do 3º Inventário. A partir da oitava coleção do SEEG, publicada em 2020, o método padrão do SEEG foi alterado para considerar as matrizes de transição com dados do MapBiomas.
O SEEG apresenta estimativas de emissões e remoções por estados e municípios. Nos setores de Mudança de Uso da Terra, Agropecuária e Resíduos, a maior parte das emissões e remoções já são calculadas por estado e município, conforme os dados de atividade do cálculo já se encontram desagregados por estados e municípios. Nos setores de Energia e Processos Industriais e Uso de Produtos, isso nem sempre acontece, e as emissões são alocadas usando-se de fatores de distribuição que partem de variáveis substitutas ou correlatas, desagregadas nos níveis estadual e municipal.
No esforço de alocar as estimativas de emissão de GEE para os municípios, a equipe do SEEG encontrou uma série de obstáculos na disponibilidade, na forma e na qualidade de dados necessários. Nos casos em que os dados referentes a atividades econômicas setoriais locais não estão abertos por órgãos públicos ou privados ou não estão publicados no nível de desagregação municipal, buscou-se realizar o cálculo de alocação de valores federais ou estaduais para o nível municipal por meio da relação do dado nacional com variáveis vinculadas (proxy). Clique aqui para acessar o documento onde relacionamos as lacunas encontradas na disponibilidade de dados municipais, conforme o setor, a importância dos dados faltantes, as ações do SEEG na tentativa de contornar esses obstáculos e recomendações para orientar as entidades envolvidas na tarefa de disponibilizar esses dados de forma facilitada.
A calculadora desenvolvida em parceria entre o SEEG e o Portal G1 oferece uma abordagem inovadora para estimar a parcela de responsabilidade individual nas emissões de gases de efeito estufa do Brasil. A ferramenta abrange todos os níveis de emissões do país, atribuindo-as aos indivíduos de acordo com seus principais fatores determinantes, como o consumo de produtos específicos. Embora algumas classes de emissões não possam ser diretamente ligadas a um único fator, são distribuídas proporcionalmente com base no índice geral de consumo relacionado à renda familiar per capita. Clique aqui para acessar a nota metodológica completa.